Abuso na adolescência: Psicóloga explica como descobrir se seu filho foi vítima

 

Abuso na adolescência: Psicóloga explica como descobrir se seu filho foi vítima



Jovens de todo o país têm usado a hashtag "exposed", seguida do nome da cidade em que vivem, para denunciar assédio, importunação sexual, estupro e outros a que foram submetidos e que, até então, mantinham em segredo. 

Esse movimento tem reunido muitas denúncias de mulheres que contam terem sofrido abuso, principalmente, por professores. Alguns casos já estão sendo investigados pela polícia e pelo Ministério Público. 

Para a psicóloga do grupo Prontobaby, Talitha Nobre, é muito importante que elas façam essas denúncias, já que internalizar o assunto pode trazer consequências psicológicas futuras. 

"Adolescentes que sofrem abusos podem se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos", avalia. 

Mas você saberia identificar se seu filho está passando por essa situação, de acordo com o seu comportamento? 

Essa e outras dúvidas sobre o tema, a psicóloga esclarece a seguir. 

Como saber se o jovem está passando por algum abuso psicológico ou físico? Existem atitudes que demonstrem isso? 

Quando há algo errado acontecendo com a criança ou adolescente, é comum que haja uma mudança no comportamento. Diferente do adulto, a criança e o adolescente ainda não têm um repertório psíquico para lidar com algumas situações, como abuso, principalmente se ele for cometido por alguém em quem a criança deveria confiar, como pais, tios e professores. Nesses casos, a vítima pode sentir-se confusa e demorar a compreender que está sofrendo abuso. Mas alguns sintomas podem revelar que algo de errado está acontecendo, como mudança repentina no humor, comportamentos de ansiedade ou depressão, medo e embotamento. 

Por que jovens vítimas de abuso evitam denunciar o agressor? 

Normalmente, existe um tempo de elaboração onde o sujeito vai identificar que está sofrendo agressão. Muitas vezes isso não fica claro, principalmente quando se trata de uma agressão psicológica, por exemplo, que fazem o adolescente se sentir desprezado, humilhado e exposto. Existem muitos comportamentos que podem ser naturalizados pela sociedade, mas que caracterizam um abuso, como manter a vítima sobre constantes ameaças, gerando medo. Assim como desqualificar, comparar e expor o adolescente, todas essas são formas de violência psicológica que causam grandes danos, mas nem sempre são percebidas e identificadas como violência, fazendo com que a vítima não procure ajuda. No caso do abuso físico, pode também vir acompanhado de medo, vergonha e culpa. 

Que tipo de problema um jovem que internaliza essa situação pode ter no futuro? 

Todo e qualquer trauma nessa fase tem repercussões importantes na vida adulta. Adolescentes que sofrem abuso podem se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo muitas vezes o cenário de violência vivido no passado. Também podem se tornar excessivamente tímidos e com dificuldade de se relacionar. São inúmeras as possibilidades de transtornos na vida adulta. 

Se os pais perceberem que algo está errado e que o filho pode estar sendo vítima de abuso, como proceder? 

O primeiro passo é conversar com objetivo de ouvir sem julgamento. É importante que a vítima se sinta segura para poder falar. Também é importante denunciar a situação em uma delegacia especializada ou a um órgão de proteção ou ao conselho tutelar. Não deixe de procurar ajuda psicológica também para esse jovem. De uma maneira geral, é necessário que os pais estejam atentos a qualquer mudança de comportamento e que as escolas também atuem de maneira preventiva no combate à violência

 

Abuso na adolescência: Psicóloga explica como descobrir se seu filho foi vítima



Jovens de todo o país têm usado a hashtag "exposed", seguida do nome da cidade em que vivem, para denunciar assédio, importunação sexual, estupro e outros a que foram submetidos e que, até então, mantinham em segredo. 

Esse movimento tem reunido muitas denúncias de mulheres que contam terem sofrido abuso, principalmente, por professores. Alguns casos já estão sendo investigados pela polícia e pelo Ministério Público. 

Para a psicóloga do grupo Prontobaby, Talitha Nobre, é muito importante que elas façam essas denúncias, já que internalizar o assunto pode trazer consequências psicológicas futuras. 

"Adolescentes que sofrem abusos podem se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos", avalia. 

Mas você saberia identificar se seu filho está passando por essa situação, de acordo com o seu comportamento? 

Essa e outras dúvidas sobre o tema, a psicóloga esclarece a seguir. 

Como saber se o jovem está passando por algum abuso psicológico ou físico? Existem atitudes que demonstrem isso? 

Quando há algo errado acontecendo com a criança ou adolescente, é comum que haja uma mudança no comportamento. Diferente do adulto, a criança e o adolescente ainda não têm um repertório psíquico para lidar com algumas situações, como abuso, principalmente se ele for cometido por alguém em quem a criança deveria confiar, como pais, tios e professores. Nesses casos, a vítima pode sentir-se confusa e demorar a compreender que está sofrendo abuso. Mas alguns sintomas podem revelar que algo de errado está acontecendo, como mudança repentina no humor, comportamentos de ansiedade ou depressão, medo e embotamento. 

Por que jovens vítimas de abuso evitam denunciar o agressor? 

Normalmente, existe um tempo de elaboração onde o sujeito vai identificar que está sofrendo agressão. Muitas vezes isso não fica claro, principalmente quando se trata de uma agressão psicológica, por exemplo, que fazem o adolescente se sentir desprezado, humilhado e exposto. Existem muitos comportamentos que podem ser naturalizados pela sociedade, mas que caracterizam um abuso, como manter a vítima sobre constantes ameaças, gerando medo. Assim como desqualificar, comparar e expor o adolescente, todas essas são formas de violência psicológica que causam grandes danos, mas nem sempre são percebidas e identificadas como violência, fazendo com que a vítima não procure ajuda. No caso do abuso físico, pode também vir acompanhado de medo, vergonha e culpa. 

Que tipo de problema um jovem que internaliza essa situação pode ter no futuro? 

Todo e qualquer trauma nessa fase tem repercussões importantes na vida adulta. Adolescentes que sofrem abuso podem se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo muitas vezes o cenário de violência vivido no passado. Também podem se tornar excessivamente tímidos e com dificuldade de se relacionar. São inúmeras as possibilidades de transtornos na vida adulta. 

Se os pais perceberem que algo está errado e que o filho pode estar sendo vítima de abuso, como proceder? 

O primeiro passo é conversar com objetivo de ouvir sem julgamento. É importante que a vítima se sinta segura para poder falar. Também é importante denunciar a situação em uma delegacia especializada ou a um órgão de proteção ou ao conselho tutelar. Não deixe de procurar ajuda psicológica também para esse jovem. De uma maneira geral, é necessário que os pais estejam atentos a qualquer mudança de comportamento e que as escolas também atuem de maneira preventiva no combate à violência

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Aromaterapia para redução do estresse

 

Aromaterapia para redução do estresse

 

   Responsável por ativar memórias, alguns aromas também têm o poder de mexer com as nossas emoções, afinal a resposta olfativa está diretamente ligada ao centro emocional do cérebro, desencadeando uma variedade de sensações ao nosso corpo. 

Considerado uma porta de entrada, ao sentir determinados cheiros, o nariz envia automaticamente informações para o bulbo-olfatório, que as transmite ao sistema límbico, responsável por emoções e comportamentos. 

Nesse contexto, um odor que se destaca no quesito de proporcionar sensações está o óleo de lavanda. "Ele é extremamente delicado e não irrita a pele. Sem contar que apresenta propriedades calmantes e relaxantes. Por isso, despejar o óleo de lavanda em um difusor junto a um pouco de água é uma ótima opção para quem busca momentos de bem-estar. Além disso, é muito útil para massagens, graças a sua ação que diminui a tensão muscular", comenta Bruna Souza, Coordenadora de Produtos da Mahogany

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) com 36 estudantes, em idades entre 18 e 29 anos, constatou a eficácia dos aromas na diminuição dos níveis de estresse. Do total de alunos, metade realizou o tratamento com o odor de lavanda, enquanto a outra metade não. Com isso, notou-se que no primeiro grupo houve uma redução de, aproximadamente, 24% em relação ao estresse e 19% no que diz respeito a ansiedade. Já no segundo, houve redução somente do nível de estresse, o equivalente a 11%. 

Além de todos esses benefícios, a lavanda auxilia ainda nos cuidados com o distúrbio do sono, já que atenua a sensação de agitação, e no alívio dos sintomas da TPM e menstruais.

 

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   Responsável por ativar memórias, alguns aromas também têm o poder de mexer com as nossas emoções, afinal a resposta olfativa está diretamente ligada ao centro emocional do cérebro, desencadeando uma variedade de sensações ao nosso corpo. 

Considerado uma porta de entrada, ao sentir determinados cheiros, o nariz envia automaticamente informações para o bulbo-olfatório, que as transmite ao sistema límbico, responsável por emoções e comportamentos. 

Nesse contexto, um odor que se destaca no quesito de proporcionar sensações está o óleo de lavanda. "Ele é extremamente delicado e não irrita a pele. Sem contar que apresenta propriedades calmantes e relaxantes. Por isso, despejar o óleo de lavanda em um difusor junto a um pouco de água é uma ótima opção para quem busca momentos de bem-estar. Além disso, é muito útil para massagens, graças a sua ação que diminui a tensão muscular", comenta Bruna Souza, Coordenadora de Produtos da Mahogany

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) com 36 estudantes, em idades entre 18 e 29 anos, constatou a eficácia dos aromas na diminuição dos níveis de estresse. Do total de alunos, metade realizou o tratamento com o odor de lavanda, enquanto a outra metade não. Com isso, notou-se que no primeiro grupo houve uma redução de, aproximadamente, 24% em relação ao estresse e 19% no que diz respeito a ansiedade. Já no segundo, houve redução somente do nível de estresse, o equivalente a 11%. 

Além de todos esses benefícios, a lavanda auxilia ainda nos cuidados com o distúrbio do sono, já que atenua a sensação de agitação, e no alívio dos sintomas da TPM e menstruais.

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